Ao já nos ter fascinado com a leitura de "A Ética da Autenticidade", o "Multiculturalismo" ou sobre a identidade do "Self", o filósofo canadiano promete deslumbrar-nos agora com este livro e que se chama "A Era Secular", recentemente editado entre nós. Para além dos prémios que já ganhou (Templeton Prize, 2007, e Kioto Proze in Arts and Philosophy, 2008), este "A Era Secular" abre-nos as portas para percebermos definitivamente os tempos da secularização em que hoje vivemos, questionando, logo desde o início, qual o significado de vivermos numa era secular, não sendo tão claro uma definição própria. Uma grande aventura será, indiscutivelmente, esta leitura!

 

 

 

 

 

 

"Este livro visa familiarizar os leitores com os eixos fundamentais da reflexão contemporânea sobre o conceito de justiça. O Capítulo I procura esclarecer o modo como os pensadores políticos contemporâneos abordam o assunto, distinguindo a sua metodologia de outras abordagens usuais na história da Filosofia ou Teoria Política 8...9 / No capítulo II, explicita-se a concepção liberal igualitária da justiça. Esta concepção alicerça-se no labor teórico do norte-americano Joh n Rawls e constitui o centro e o cerne da Filosofia ou Teoria Política contemporâneas. Podemos mesmo dizer que as concepções adversárias desta são, emgrande parte, desenvolvidas contra Rawls e os seus amigos. Assim, a concepção de justiça radicalmente individualista desenvolvida por Robert Nozick e outros - que chamamos "concepção libertarista" - constitui uma primeira via possível de crítica e alternativa à concepção de Rawls. . O capítulo III dedica-se à sua análise. Na barricada teórica contrária a esta situa-se a crítica comunistarista a Rawls, iniciada por Michael Sandel e desenvolvida por diversos pensadores, como por exemplo Michael Walzer. Esta concepção comunistarista da justiça é o objecto do capítulo IV. / [...] / Nos capítulos IV e V confrontamos aqueles que nos parecem ser os principais desafios à conceptualização da justiça para as sociedade em que vivemos. Em primeiro lugar, no capítulo IV, tratamos a relação entre a justiça e a multiculturalidade. As diferentes sociedades políticas estão hoje confrontadas com o crescente pluralismo cultural das suas popuilações [...] / Em segundo lugar, no capítulo V, abordamos o desafio colocado pela globalização em relação à justiça no sentido económico e social."

João Cardoso Rosas

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